Entretecendo linguagens que vão do documentário clássico à videoarte, Carlos Nader é acima de tudo um ensaísta. Entre seus temas principais estão a questão da identidade, a sensação do tempo e a relação do homem com a câmera, numa era extremamente midiatizada. Seus vídeos foram exibidos em centros culturais de mais de 20 países (como o MOMA em 1999, o Guggenheim em 2001, o Stedelijk e a Tate Modern em 2007 ) e veiculados em mais de uma dezena dos principais canais de TV internacionais (como o inglês Channel 4 e o Franco-Alemão ARTE). Entre os prêmios que recebeu estão o Mondial de la Vídeo de Bruxelles (1993), o Internationaler Videokunstpreis da ZKM (1998) na Alemanha, o Grande Prêmio de Cinema Brasil de Melhor Vídeo (2000), o Prêmio Especial do Júri da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) (2008), Prêmio de Melhor Curta Metragem nos Festivais de Havana e Paulínia (2012). É o único documentarista a ter vencido o É Tudo Verdade, mais importante festival brasileiro de documentários por três vezes (2009, 2014 e 2015).